clube diretoria divida futebol gasto jogadores reducao sao paulo vendas

sao paulo rodrigo mattos fidic uol galapagos outfield

Só para assinantes Assine UOL Reportagem Esporte Com vendas, São Paulo reduz dívida em R$ 55,5 mi, mas gasta além da conta Rodrigo Mattos Colunista do UOL 18/10/2025 05h30 Deixe seu comentário 0:00 / 0:00 Carregando player de áudio Ler resumo da notícia O São Paulo conseguiu uma redução da sua dívida líquida até setembro. Mas o clube gastou com o futebol além da conta do que seria necessário para se equilibrar. É o que mostram os números divulgados pela diretoria são-paulina nesta semana. Mas, ressalte-se, são dados incompletos porque não foi mostrado um balancete. O São Paulo é o clube grande do Estado menos transparente: o único que não publicou nenhum balancete do meio de 2025. Santos, Corinthians e Palmeiras divulgaram esses números. Josias de Souza Eduardo se desespera com diplomacia Brasil-EUA A Hora Trump anunciar 'missão clandestina' já é a missão Milly Lacombe Por que o Flamengo sucateia o time feminino? TixaNews Maduro? Venezuela? Vocês por aqui? De novo? Das informações tricolores, a dívida líquida caiu de R$ 968 milhões para R$ 912 milhões. É de fato, uma boa notícia. A dívida líquida é o total do passivo menos o que o clube tem a receber no curto prazo. A dívida bancária caiu quase R$ 56,7 milhões. O fato de esta redução ser maior do que a do total do débito líquido deve ser explicado por crescimento de outros passivos ou por redução no ativo. O clube informou que as obrigações trabalhistas e direitos de imagem (leia-se salários) tiveram crescimento de R$ 88,7 milhões no passivo. O clube, diga-se, conseguiu um superávit no período de R$ 19,9 milhões. O problema é como o São Paulo obteve esses dados positivos. O clube teve de vender R$ 233 milhões em jogadores. Como foi bem baixo o gasto com direitos federativos, a queda da dívida poderia ser bem maior. Mas, para isso, o clube teria de manter reduzido seu custo fixo no futebol. Pelo relatório do Fidic, da Consultoria Galapagos e Outfield, o clube estourou em R$ 91,2 milhões a conta do futebol. O teto era R$ 293,3 milhões, os gastos foram de R$ 384,6 milhões. O Fidic foi o fundo montado para quitação de dívida bancária do São Paulo. Pelo seu mecanismo, o fundo capta o dinheiro no mercado e depois recebe dinheiro dos contratos de patrocínio e TV são-paulino. É remunerado por uma taxa de juros, de CDI + 5%. Continua após a publicidade Neste patamar, o São Paulo vai gastar em torno de R$ 400 milhões com o futebol no ano, provavelmente acima dele já que há 13º salário no final do ano. A realidade é que, para reduzir mais a dívida e começar a se recuperar de fato, o clube teria de diminuir esse custo. Só assim poderia ou reduzir venda de atletas da base ou usar os recursos para queda maior do passivo. Reportagem Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis. Comunicar erro Deixe seu comentário Veja também Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL. UOL Flash Acesse o UOL Flash Receba novos posts de Rodrigo Mattos por email Informe seu email Quero receber As mais lidas agora Sakamoto: Barroso pediu para votar aborto porque sentiu cheiro de queimado Ministro de Maduro surge com facão e pede mobilização de civis na Venezuela A Fazenda: Matheus 'combina' com público, arma cena e beija Duda Barroso segue Weber e vota a favor da descriminalização do aborto 'Não serve como exemplo para ninguém', diz Emerson Leão sobre Neymar