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No banco do Colorado no Beira-Rio, pai e filho, Ramón e Emiliano Diáz, que fizeram história no Corinthians e de lá saíram com sentimento de terem sido injustiçados. Quando o intervalo chegou ambos tinham motivos para estar incomodados. O Corinthians havia feito sem jogar bem o primeiro tempo em Porto Alegre o que não tinha conseguido em Itaquera ao jogar muito bem contra o Flamengo: vencia por 1 a 0, mais um gol de Gui Negão, de peixinho, em mais um passe para gol de Matheuzinho, aos 9 minutos, na única finalização alvinegra. O Inter havia perdido gol logo no segundo minuto com Alan Patrick e empatado com Óscar Romero, mas com gol anulado pela arbitragem, assim como anulou um de Hugo, que seria o do 2 a 0, por impedimento. O clássico era aberto, mas de má qualidade técnica como sói acontecer e a tábua de classificação demonstra, dois times mais perto da Z4 que do G4. No segundo tempo o Inter não parou de martelar, mas não conseguia fazer Hugo trabalhar, só prestar muita atenção. Maycon, Martínez, Bidu, foram entrando no correr da etapa final, nos lugares de Hugo, Ryan e Raniielle. Thiago Maia e Ricardo Mathias também entraram nos lugares de Alan Patrick e Luís Otávio, como Mercado havia substituído Romero no intervalo. A vitória alvinegra era tão improvável como a reação gaúcha e se um ponto seria muito bem-vindo ao Parque São Jorge, três, então, nem se fala. O Romero do Timão entrou ao lado de André, aos 36, nos lugares de Gui Negão e Bidon, assim como Tabata e Bruno Gomes substituíram Borré e Aguirre. O que o Inter errava de passes era uma barbaridade, tchê, diante de apenas 12 mil torcedores, o que dá a medida do quanto o torcedor está feliz com o time. O fim do jogo ficou marcado pelo esforço paulista em prender a bola e o nervosismo gaúcho para roubá-la. Futebol que é bom, ó, nada! A vitória aliviava bastante a situação corintiana e a derrota tencionava demais a colorada. A pequena torcida presente protestava enraivecida diante da derrota para o Corinthians, o que não acontecia, em casa, havia nove anos. No derradeiro segundo, reclamação de pênalti para o Inter manteve a tensão no ar e o assoprador foi ao VAR para ver se Cacá fez ou não a falta, puxão em Bruno Henrique. A penalidade foi marcada, embora ridícula, porque Cacá é tão irresponsável como Yuri Alberto e o puxão não foi suficiente para derrubar Bruno Henrique. Carbonero bateu e empatou 1 a 1. Desta vez é o Corinthians que mandara DVD para a CBF.