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O clássico da Vila Belmiro serviu para mostrar que, mesmo sem sua "principal estrela" em campo, o Santos pode sim jogar bola. E jogar bem. A equipe de Vojvoda apresentou volume ofensivo, criou muito mais do que o São Paulo e deixou a sensação de que poderia (e deveria) ter construído um placar mais elástico do que o simples 1 a 0. Do outro lado, é verdade: o Tricolor veio praticamente todo reserva, de olho na Libertadores. Mas isso não tira o mérito do Peixe, que não tinha nada com isso e fez sua parte. Foi intenso, agressivo e finalmente deu sinais de evolução tática sob o novo comando. O gol de Guilherme, após cruzamento certeiro de Rollheiser, coroou a superioridade de quem dominou a partida de ponta a ponta. Só não virou goleada porque Young, goleiro do São Paulo nesta noite, fez milagres, e Tiquinho desperdiçou chance incrível cara a cara. No fim, o que fica é a esperança de que exista, enfim, uma luz no fim do túnel. O Santos mostrou organização, competitividade e identidade (tudo aquilo que parecia faltar nos últimos tempos). E se conseguir repetir esse padrão, pode deixar para trás a briga contra o rebaixamento e pensar em coisas maiores. E o detalhe é que tudo isso aconteceu justamente sem aquele jogador que, ultimamente, mais atrapalha do que ajuda…