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Análise dos Times

Corinthians

Principal

Motivo: O autor é corintiano declarado e relata a partida histórica sob sua perspectiva de torcedor, com elogios à equipe de 1982. Analisa o momento atual com mais preocupação para o Corinthians.

Viés da Menção (Score: 0.4)

Motivo: O autor reconhece a força do Atlético-MG histórico, mas o momento atual é tratado com preocupação similar à do Corinthians, sem um viés negativo explícito.

Viés da Menção (Score: 0.2)

Palavras-Chave

Entidades Principais

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Só para assinantes Assine UOL Opinião Esporte Corinthians x Atlético-MG: Rebaixamento assusta em confronto de memória Walter Casagrande Jr. Colunista do UOL 18/10/2025 13h59 Deixe seu comentário Carregando player de áudio Ler resumo da notícia Corinthians e Atlético-MG, em confronto pelo Brasileirão Imagem: Gilson Lobo/AGIF Neste sábado, o Corinthians recebe o Atlético Mineiro na Neo Química Arena, em partida válida pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória é crucial para ambas as equipes, que flertam perigosamente com a zona de rebaixamento. A situação é tensa na parte inferior da tabela. Corinthians e Atlético-MG, ambos com 33 pontos, estão logo acima do Internacional (32 pontos) e do Santos (31 pontos). O primeiro time na zona de degola é o Vitória, com 28 pontos. Este confronto direto, portanto, é de "tudo ou nada": quem perder ficará em uma situação extremamente delicada na reta final da competição. O time paulista vem de uma atuação preocupante na derrota por 3 a 1 para o Santos, na Vila Belmiro, um resultado que expôs a displicência e ligou o sinal de alerta da torcida. Letícia Casado 7 nomes são cotados para possível vaga de Messias Paulo Camargo Vulnerabilidade que revela a grandeza de um líder Julián Fuks O valor da incompreensão na arte e na literatura Maria Ribeiro Viva Diane Keaton e a mulher franca e excêntrica Para aliviar a tensão do presente, vale a pena revisitar um encontro histórico entre os dois clubes. Em 1982, pela Taça de Ouro (Série A) do Campeonato Brasileiro, Corinthians e Atlético-MG integraram o célebre "Grupo do Povo", que reunia quatro equipes de grande apelo popular: Flamengo, Corinthians, Internacional e Atlético-MG. O sistema era de turno e returno, e os dois primeiros avançariam para a fase de mata-mata. Classificação e jogos Brasileirão 0:00 / 0:00 O Corinthians iniciou bem aquela fase, empatando em 1 a 1 com o Flamengo, em 27 de fevereiro, com gols de Wladimir e Zico. Uma semana depois, em 7 de março, venceu o Internacional em Porto Alegre por 2 a 0, com gols de Casagrande e Sócrates. O grande teste viria na quarta-feira seguinte, 10 de março, em Belo Horizonte, contra o fortíssimo Atlético-MG. A equipe mineira cederia craques como Toninho Cerezo, Luisinho e Éder para a icônica Seleção Brasileira na Copa da Espanha de 1982. O jogo começou complicado: logo aos quatro minutos, o Galo abriu o placar com o meia Renato, aproveitando um deslize da defesa corintiana. No entanto, o time de Parque São Jorge, ainda em processo de formação, exibia uma personalidade coletiva marcante. Com um toque de bola envolvente, o Corinthians pressionou o Galo, empurrando-o para o campo de defesa, e empatou aos 24 minutos, com Biro-Biro. O gol deu moral ao time, que tomou conta do jogo. Aos 33 minutos, após uma bela jogada, o Corinthians virou o placar: entrei nas costas da zaga e bati forte, rasteiro, na saída do goleiro João Leite. A intensidade e a agressividade do time, aliadas à alta movimentação do meio-campo para o ataque, desorganizavam a marcação adversária. O placar foi ampliado aos 44 minutos por Sócrates, encerrando o primeiro tempo com uma vitória parcial de 3 a 1, com o Galo sem conseguir reagir. Continua após a publicidade Relacionadas Dorival quebra cabeça para montar zaga, mas Itaquera é trunfo contra Galo Libertadores Feminina: Corinthians joga pelo hexa e vaga em torneio inédito Brasileirão 'não esquece' da arbitragem; entenda as novas reclamações O segundo tempo foi de administração do resultado, com posse de bola e sem correr riscos. O destaque daquela vitória ficou por conta da atuação espetacular do ponta-direita Eduardo, ex-Cruzeiro, que deu as três assistências para os gols. Naquela época, o passe final não era uma estatística tão valorizada; se fosse hoje, Edu seria aclamado por sua partida. O Atlético-MG, treinado pelo supercampeão Carlos Alberto Silva, foi a campo com João Leite; Orlando, Osmar Guarnelli, Luizinho e Jorge Valença; Heleno, De Rossis (substituído por Tita) e Renato; Marinho, Reinaldo e Éder. O Corinthians, comandado por Mário Travaglini, jogou com sua formação titular completa: César; Zé Maria, Gomez, Wagner e Wladimir; Paulinho, Sócrates e Zenon; Eduardo, Casagrande e Biro-Biro. Uma curiosidade da época era o limite de apenas duas substituições por jogo. O técnico Carlos Alberto Silva fez apenas uma troca, com a entrada de Tita no lugar de De Rossis, enquanto Mário Travaglini manteve o mesmo time durante os 90 minutos. No jogo de volta, no Morumbi, o Corinthians voltou a vencer o Galo por 2 a 1, com gols de Wladimir e Zenon para o Timão, e Éder descontando para o Atlético-MG. Eram outros tempos. Na década de 80, o Campeonato Brasileiro contava com diversos times fortes, e a disputa pelo título era acirrada. Em 2025, no entanto, esses dois gigantes do futebol brasileiro atravessam um momento de crise, lutando contra dívidas assustadoras e um desempenho ruim no campeonato. O jogo deste sábado promete ser taticamente e fisicamente muito disputado, embora não deva ser tecnicamente brilhante, pois uma derrota representará um pesadelo para ambos. Opinião Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados. ** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL. Comunicar erro Deixe seu comentário Veja também Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL. 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