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No domingo, o Santos encara um jogo-chave da 27ª rodada: visita ao Arena Castelão, em partida marcada para 05 de outubro, às 20h30 — um duelo que pede resultado e respostas imediatas. [ ] Juan Pablo Vojvoda chegou ao Santos com a missão de transformar desempenho em pontos: seu aproveitamento no clube aparece em 46%, fruto de quatro empates e uma vitória — números que, curiosamente, acalmam a direção mais pela organização do time do que pelo saldo de triunfos. [ ] No campo das evidências, a equipe tem sido dominante em finalizações em vários jogos — 9 a 5 contra o Fluminense, 19 a 4 no clássico contra o São Paulo, 18 a 8 diante do Bragantino e impressionantes 24 a 4 contra o Grêmio — sinais de que a ideia de jogo existe, mesmo que o placar nem sempre reflita. [ ] O treinador também tem testado variações táticas — do 4-4-2 ao 3-5-2 — e ganhou destaque por recuperar peças como João Schmidt; Zé Rafael e Luan Peres também vêm subindo de produção, algo que justifica a confiança interna apesar das oscilações. Treinos fechados e mudanças de ideia tática compõem o novo cenário do CT. [ ] Mas nem tudo é harmonia: a lateral direita segue um nó a ser desatado. Mayke e Igor Vinícius se alternam no setor desde a chegada de Vojvoda; Igor até vinha à frente na disputa, mas foi suspenso por acúmulo de cartões, o que abriu espaço para Mayke — que, por sua vez, chegou a ouvir vaias na Vila Belmiro após ser substituído. JP Chermont aparece como opção, mas sem aproveitamento consistente no profissional. [ ] O histórico recente da posição reforça a dificuldade: muitos nomes passaram sem firmar-se, e os últimos com sequência positiva foram Victor Ferraz (2015–2019) e Pará (2020–2021) — lembranças de estabilidade que hoje faltam. [ ] No retrato da tabela, a urgência aparece nua e crua: o Santos é o 16º, com 28 pontos, apenas três acima do Vitória, que abre o Z4; o rival local, o Vozão, vive situação mais confortável na 11ª posição, com 31 pontos — um cenário que transforma o jogo no Castelão em duelo decisivo contra o rebaixamento. [ , ] Entre frustrações e sinais de melhora — e com a lembrança de que a recusa de Jorge Sampaoli ajudou a viabilizar a chegada de Vojvoda — o dia do clube foi de perguntas táticas, escolhas de elenco e a sensação de que a fórmula pode acabar dando certo, desde que as peças certas se firmem rápido. [ ]