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O clássico contra o Botafogo não poderia começar melhor para o São Paulo, no Morumbi, com gol logo aos 6 minutos, quando Enzo cruzou e Dinenno entrou entre os zagueiros para mandar entre as pernas de Neto, de chapa. Pena que o primeiro tempo não tenha apresentado muito mais que isso, porque embora o tricolor tenha sido superior quase não aconteceu mais nada, além de o Botafogo errando passes em cima de passes e uma falta, aos 31, cobrada por Enzo, na trave de Neto, que sentiu lesão e acabou substituído por Léo Linck. O São Paulo voltou bem mais perigoso no segundo tempo e em dez minutos criou boas jogadas ofensivas, até um gol de Tapia, mas em impedimento, depois de ótimo lançamento de Wendel e um chutaço do chileno. Aos 13 minutos, Marcos Antônio e Rigoni substituíram Dinneno e Alisson. Enzo Diaz já havia saído para Wendel jogar. Cuiabano também entrou no lugar de Marçal, aos 16, como Matheus Martins e Correa tinham entrado nos lugares de Allan e Jeffinho depois do intervalo. Nem bem Marcos Antônio entrou e o São Paulo começou a trocar passes na base do toco e me vou, capaz de envolver a defesa alvinegra. A impotência botafoguense era assustadora e Davide Ancelotti começava a ter motivos para se preocupar com possível troca de empregos, no caminho de volta entre o Botafogo e a CBF. Ele fez a última troca com Marlon Freitas no lugar de Newton, machucado. Aos 27, Arboleda deu o ar de sua graça ao substituir Alan Franco, diante de mais de 38 mil torcedores. Rodriguinho deu lugar a Luan. Uma, duas, três vezes, o goleiro Rafael teve de trabalhar, com defesas fáceis, mas sinal de que o Botafogo saía do marasmo em busca do empate e o 1 a 0 não dava segurança aos paulistas. Aos 44, Rigoni interceptou passe no meio de campo, avançou e bateu cruzado, no pé da trave carioca. Seria o fim do jogo. Não foi e ainda teria mais seis minutos de acréscimos, aproveitados pela dupla Marcos Antônio e Luan, quase com o segundo gol não fosse a grande defesa de Linck no corrupio de Luan, no chão.