O São Paulo começou o dia com um peso familiar: a derrota por 2 a 0 para o Grêmio ainda ecoa, e a equipe já precisa reagir contra o Mirassol neste domingo, às 18h30, no Estádio Campos Maia, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. [fonte 1, fonte 3]
A forma recente assusta: apenas uma vitória e quatro derrotas nos últimos cinco jogos, e uma lista extensa de desfalques — Wendell, Enzo Díaz, Cédric Soares, Juan Dinenno, Calleri, Ryan Francisco, André Silva, Luan, Oscar, Leandro e Rafael Tolói — que transforma o time praticamente em improviso. [fonte 1]
Há ainda uma preocupação tática bem concreta: o jogo defensivo aéreo tem sido uma chaga do time — dos últimos 11 gols sofridos, sete vieram pelo alto (11 de 24 na competição) — um dado que pede atenção imediata da comissão técnica. [fonte 2]
O calendário não ajuda: depois do Mirassol vêm Bahia (em casa), Vasco (fora) e Flamengo (em casa), numa sequência apertada que inclui ainda confrontos contra Bragantino, Corinthians, Juventude, Fluminense, Internacional e Vitória — uma maratona de resultados que definirá se a temporada será salva pela vaga na Libertadores. [fonte 1]
Parte desse roteiro é forçado por fora de campo: o Morumbi terá uma série de shows (Linkin Park, Imagine Dragons e Oasis) e, por isso, o clube já confirmou duas partidas na Vila Belmiro (contra Red Bull Bragantino e Santos) e avalia usar a Baixada Santista para o duelo com o Juventude; no fim, é provável que o São Paulo jogue pouquíssimas vezes no seu estádio até dezembro. [fonte 3]
Com 38 pontos e na oitava posição, a reta final é vista como oportunidade de redenção: a vaga na Libertadores aparece como a salvação da temporada, e cabe a Hernán Crespo encontrar respostas rápidas para um elenco castigado. [fonte 1, fonte 3]