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O clássico entre Corinthians e Palmeiras, disputado neste domingo na Neo Química Arena, terminou em 1 a 1, mas ficou a sensação de que o Verdão desperdiçou uma oportunidade rara de "devolver" as últimas derrotas sofridas para o maior rival. A equipe de Abel Ferreira dominou boa parte do jogo, teve mais posse de bola, finalizou mais vezes e até saiu na frente, logo no início, com Vitor Roque convertendo pênalti sofrido por Flaco López. Era o cenário perfeito para que a torcida palestrina, ainda engasgada com a queda para o Timão na Copa do Brasil, pudesse extravasar com uma vitória na casa do adversário. Só que futebol, meus amigos, é cruel com quem perde chances. E o Palmeiras perdeu várias. Hugo Souza fez grandes defesas, Maurício errou cara a cara com o goleiro, e Sosa desperdiçou boa trama no segundo tempo. Do outro lado, o Corinthians, que se mostrou acuado em boa parte da partida, conseguiu o empate em bola parada: após cobrança de falta de Garro, Gustavo Henrique ganhou pelo alto e Piquerez desviou contra a própria rede. O empate foi recebido como um alívio para a Fiel, que lotou a Arena e viu um time limitado, mas aguerrido, resistir ao volume palmeirense. Já para o torcedor alviverde, ficou o gosto amargo: com mais qualidade, mais elenco e até mais tranquilidade na tabela, o Verdão tinha tudo para deixar Itaquera com os três pontos. No Brasileirão, o resultado segura o Corinthians na metade de baixo da tabela, tentando se afastar da confusão do Z-4. Já o Palmeiras, que poderia ter encostado de vez no Flamengo, segue no G-4, mas perdeu a chance de ouro de colar na liderança e, principalmente, de soltar a garganta em plena casa corintiana. No fim das contas, quando lembrarmos do que aconteceu em 2025 no principal clássico da cidade de São Paulo, recordaremos que o enfraquecido Timão deu um banho para cima do milionário Palmeiras: foram três vitórias alvinegras contra apenas uma do Verdão, com três empates. Que pedra no sapato, hein, Abel?