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O dia do Flamengo foi dominado por duas frentes: a preparação para a viagem à Arena Fonte Nova, onde o estado do gramado virou assunto principal [ ], e a batalha jurídica com a Libra, que segue movimentando debates sobre direitos de TV e receitas do clube [ ]. Na Bahia, a preocupação com o piso ganhou tom público: a própria Arena Fonte Nova afirmou ter feito "manutenção intensiva" e garantiu que o campo estará em "boas condições" para o jogo [ ]. A súmula do árbitro Anderson Daronco chamou atenção ao relatar que o gramado estava em estado regular e que havia sido coberto com tinta verde para disfarçar imperfeições [ ]. Filipe Luís minimizou o tema, pontuando a experiência do grupo em diferentes superfícies, e Rogério Ceni comentou que o piso atrapalhou ambos os times no duelo entre Bahia e Palmeiras, quando Lucas Evangelista e Piquerez saíram com problemas físicos — episódio que gerou críticas fortes do técnico Abel Ferreira ao gramado [ ]. No Maracanã e fora dele, o Flamengo também tem memória recente a resolver: empates contra Grêmio, Vasco e Cruzeiro deixaram o time com a necessidade de recuperar pontos fora de casa, mesmo com o curioso retrospecto diante de treinadores como Rogério Ceni — 16 jogos e 16 vitórias em confrontos anteriores, segundo a cobertura [ ]. No terreno jurídico, a disputa com a Libra foi o outro grande fio do noticiário: o Flamengo questiona a ambiguidade do critério de audiência no contrato (vigente até 2029) e chegou a pedir o bloqueio de valores pagos a demais clubes; a desembargadora Lúcia Helena do Passo concedeu liminar determinando o bloqueio, medida que provocou a reação dos signatários e notas contrárias de clubes como Bahia, Bragantino, Atlético Mineiro, Grêmio, Santos, São Paulo e Vitória, com Leila Pereira, do Palmeiras, tendo posição mais destacada nas manifestações [ ]. O colunista Paulo Vinicius Coelho (PVC) levantou que juridicamente poderia haver caminho para aguardar o julgamento de mérito sem bloqueio imediato, enquanto a Libra publicou nota dizendo que o Flamengo propaga desinformação e que a atual gestão tentou mudar critérios após a aprovação do acordo [ ]. A cobertura também trouxe números e contexto: a divisão proposta pela Libra (40% igualitário, 30% por desempenho e 30% por audiência) aparece como peça central da discordância; negociações com emissoras como a Rede Globo e o Premiere foram lembradas como fatores que moldaram cláusulas como o "mínimo garantido" no passado, e a reportagem detalhou valores estaduais — Flamengo R$21 milhões, Fluminense R$14 milhões e clubes menores em cerca de R$2,5 milhões; em São Paulo, os grandes chegam a R$30 milhões — reforçando por que o tema toca tanto o financeiro quanto o simbólico [ ]. No balanço do dia, sobra inquietação: a delegação embarca para a Fonte Nova e, enquanto observa o gramado, também acompanha os próximos capítulos da disputa jurídica — dois enredos que podem influenciar, à sua maneira, o calendário e o humor do clube [ , ].