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Análise dos Times

Motivo: A matéria lista o Atlético-MG como um dos clubes que aderiram à SAF, sem emitir juízo de valor sobre sua performance.

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Motivo: A matéria lista o Bahia como um dos clubes que aderiram à SAF, sem emitir juízo de valor sobre sua performance.

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Motivo: A matéria lista o Botafogo como um dos clubes que aderiram à SAF, sem emitir juízo de valor sobre sua performance.

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Motivo: A matéria lista o Cruzeiro como um dos clubes que aderiram à SAF, sem emitir juízo de valor sobre sua performance.

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Motivo: A matéria lista o Fortaleza como um dos clubes que aderiram à SAF, sem emitir juízo de valor sobre sua performance.

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Motivo: A matéria lista o Vasco como um dos clubes que aderiram à SAF, sem emitir juízo de valor sobre sua performance.

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Motivo: A matéria lista o América-MG como um dos clubes que aderiram à SAF, sem emitir juízo de valor sobre sua performance.

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Motivo: A matéria lista o Coritiba como um dos clubes que aderiram à SAF, sem emitir juízo de valor sobre sua performance.

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Motivo: A matéria lista o Cuiabá como um dos clubes que aderiram à SAF, sem emitir juízo de valor sobre sua performance.

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Palavras-Chave

Entidades Principais

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Reportagem Esporte SAFs crescem no Brasil, mas sucesso depende de governança e compliance Gabriel Coccetrone Repórter 13/10/2025 09h05 Deixe seu comentário Carregando player de áudio Ler resumo da notícia Desde a promulgação da Lei nº 14.193/2021, que instituiu o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no futebol brasileiro, o número de clubes que aderiram à nova estrutura cresceu de forma acelerada. Atualmente, o Brasil conta com 117 SAFs formalizadas - marca atingida no quarto aniversário da legislação. A adoção, contudo, não segue um padrão uniforme: enquanto alguns clubes mantêm vínculos diretos com a antiga associação, outros estabeleceram restrições estatutárias à venda de ações e ao controle externo. Nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro, o formato já é realidade em diversos clubes. Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Fortaleza e Vasco integram o grupo de SAFs na elite do futebol brasileiro, enquanto América-MG, Coritiba e Cuiabá representam o modelo na segunda divisão nacional. Wálter Maierovitch O escorregão de Moraes e a vaga de Barroso Carla Araújo Janja pode influenciar Lula por uma mulher no STF? Daniela Lima Líder de Lula lista cargos do PL e causa celeuma Reinaldo Azevedo Precisamos acertar as contas para o país avançar As primeiras experiências surgiram em meio a crises financeiras, quando muitos clubes recorreram a investidores como saída emergencial. Com o passar do tempo, essas operações amadureceram. Hoje, especialistas identificam o início de uma "terceira onda" — marcada pela adesão de clubes médios e pequenos que enxergam na SAF uma oportunidade de profissionalizar a gestão e ampliar receitas de forma sustentável. A advogada Talita Garcez, especialista em direito desportivo, cita que os primeiros modelos expuseram fragilidades. Segundo ela, hoje, os clubes estão mais cautelosos e criteriosos ao longo do processo. "Naquele momento, os clubes estavam muito pressionados pela questão financeira e, por isso, agiram com pressa. Consequentemente, não realizaram análises profundas sobre seus parceiros — embora esses parceiros tenham feito auditorias sobre os clubes. Conhecer a atuação dessas empresas fora do Brasil é essencial, e hoje vemos instituições muito mais cautelosas e criteriosas nesse processo de transformação", afirma a sócia do escritório Garcez Advogados e Associados. Ana Mizutori, sócia na AK Direito na Comunicação e no Esporte entende que "a conformidade é o elo entre o dever jurídico e a legitimidade social. Quando uma entidade esportiva cumpre regras de integridade, ela não apenas se protege legalmente, mas também demonstra compromisso com o torcedor, com o atleta e com a sociedade." Mas ela faz alerta importante: "a implementação dessas políticas precisa ser feita tanto no modelo empresarial como no associativo. Não basta apenas migrar para empresa que tudo será resolvido, muitos exemplos escancaram isso", lembra Ana. Além da busca por uma gestão mais profissional, o regime tributário diferenciado também tem impulsionado a adesão ao modelo. A partir de 2027, clubes que permanecerem como associações serão tributados pelo IBS e pela CBS, com carga conjunta estimada em cerca de 10,8% sobre a receita bruta. Outro atrativo é o aumento da transparência. A obrigatoriedade de auditorias, publicação de balanços e observância de normas de governança corporativa torna o ambiente mais seguro e confiável para investidores, ainda que imponha responsabilidades maiores às administrações. Continua após a publicidade O advogado Gustavo Nadalin, especialista em compliance esportivo, reforça que para que uma SAF atinja seu pleno potencial e garanta sucesso a longo prazo, é essência que ela seja erguida sobre pilares de governança e compliance. "A SAF é, sem dúvida, uma ferramenta poderosa para a profissionalização e a sustentabilidade do futebol brasileiro. No entanto, sua eficácia vai muito além da simples mudança de regime societário e da injeção de capital. Para que uma SAF atinja seu pleno potencial e garanta sucesso a longo prazo, é absolutamente crucial que ela seja erguida sobre pilares sólidos de governança e compliance. Isso significa adotar critérios rigorosos que promovam transparência, prestação de contas, independência de conselhos e uma gestão ética impecável", afirma o sócio do escritório Hapner Kroetz Advogados. O especialista destaca, ainda, que a governança não é um custo, mas sim um investimento indispensável. "Sem um arcabouço de governança robusto, que assegure a tomada de decisões estratégicas e a proteção dos interesses de todas as partes envolvidas, o modelo corre o risco de replicar vícios antigos e comprometer não só o desempenho esportivo, mas a própria saúde financeira e reputacional da instituição. A governança não é um custo, mas um investimento indispensável na perenidade e no valor de um clube-empresa", acrescenta. Nessa linha, Ana fala da imnportância da implementação desses pilares para captação de recursos. "Implementar compliance é atender à lei, sim - mas é, sobretudo, garantir a sustentabilidade moral e econômica do esporte. É o que transforma o discurso de responsabilidade em prática efetiva." finaliza Ana Mizutori. Continua após a publicidade A expansão das SAFs em clubes de diferentes portes simboliza uma nova etapa na modernização do futebol brasileiro. O êxito dessa transformação, contudo, dependerá da consolidação de práticas sólidas de gestão, aliadas à transparência e à sustentabilidade financeira. Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo Este conteúdo tem o patrocínio do Rei do Pitaco. Seja um rei, seja o Rei do Pitaco. Acesse: www.reidopitaco.com.br . Reportagem Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis. Comunicar erro Deixe seu comentário Veja também Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL. UOL Flash Acesse o UOL Flash Receba novos posts de Lei em Campo por email Informe seu email Quero receber As mais lidas agora 'Ou negocia ou fica ilhado': moradores temem 'efeito Dubai' na Vila Mariana Treino abdominal em pé: por que fortalecer o core sem se deitar é uma boa? 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